Conforme determina o regulamento, Netinho volta para a disputa, caso Recber avance à final. Nesse cenário, o paraibano faria uma luta de repescagem contra o competidor eliminado pelo turco nas quartas de final, em duelo que levaria o vencedor para a disputa da medalha de bronze. Já a prata e ouro não estão mais ao alcance.
“Eu não esperava uma derrota. Mas ver aquele arco é muito significante para mim. Eu tatuei os aros em 2013 porque era meu sonho disputar. Eu esperava ir para final, ser campeão porque meus carrascos tinham caído. Fiquei triste, mas agora é torcer para o turco. A esperança é a última que morre”, disse o lutador em entrevista ao canal SporTV.
Netinho percebeu que a luta seria difícil logo nos primeiros momentos do primeiro round, quando saiu perdendo por 2 a 0. Depois disso, acertou um chute na cabeça do adversário e conseguiu a virada para 3 a 2, mas essa foi a última vez que ele esteve em vantagem no placar. O turco reagiu e venceu o round por 8 a 3.
A diferença diminuiu no segundo round, quando o brasileiro conseguiu uma atuação mais equilibrada, ainda que não tenha sido o suficiente para evitar sair novamente em desvantagem, dessa vez perdendo por 16 a 14. No round final, Recber voltou a abrir uma diferença maior e venceu por 25 a 18.
Medalhista de ouro da última edição dos Jogos Pan-Americanos, no Peru, em 2019, Netinho foi campeão Pan-Americano de tae kwon do um ano antes, em 2018. Além disso, foi bronze no Grand Prix Chiba, no de Moscou e também no Grand Prix Taoyuan.
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