Há tempos o aço vem sendo substituído por materiais mais leves na blindagem de veículos. Os polímeros (material muito resistente composto por cadeias sequenciais de macromoléculas), como a aramida, têm, como vantagem principal o menor peso, sem comprometimento da proteção. Mas as novidades não param de chegar.
Uma das novas soluções é a liga (ou resina) reativa bimetálica. “A inspiração vem da couraça de carros de combate”, diz Roberto Godoy, jornalista do Estadão especializado em assuntos militares. Segundo ele, a essa liga foi apresentada discretamente em 2013, durante seminário no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos Estados Unidos.
De maneira bastante simplificada, o composto “empurra” para fora o mesmo impacto gerado pela explosão de granadas de 40mm e de munição 7.62 mm perfurante. Segundo Godoy, a novidade já deveria estar no mercado, mas a pandemia atrasou o lançamento. “O desenvolvimento continua sendo feito.”
Por ora, além da aramida, os conjuntos mais modernos incluem vidros até 20% mais leves que os blindados convencionais – é também uma espécie de sanduíche, com resina entre as lâminas. “Temos a blindagem Premium, que reduz o peso em até 30%, ou 80 quilos, sem comprometer a proteção”, diz Rafael Barbero, diretor da Avallon Blindagens, uma das maiores blindadoras do Brasil.
BLINDAGEM 3A
Ele se refere à blindagem de nível IIIA, que se tornou uma espécie de padrão no mercado nacional e tem o maior grau de proteção disponível para uso civil no País. Ou seja, é capaz de suportar disparos de armas como a Magnum 357, 9mm (pistolas e submetralhadoras), espingardas calibre 12 e Magnum .44.
De acordo com Barbero, as mantas não têm emendas, não formam pontos vulneráveis e revestem mais de 90% da carroceria. Pontos mais críticos, como colunas dianteiras e centrais, recebem aço balístico. Segundo ele, o preço da blindagem varia de acordo com o veículo. “Para um SUV como um Mitsubishi Pajero Sport, por exemplo, parte de cerca de R$ 65 mil.”
Há também a blindagem nível III, mas seu uso é restrito e, assim como as demais, requer autorização do Exército. Resistente até a disparos de metralhadoras M60, com munição calibre .30, a nível IV é de uso exclusivo das Forças Armadas e chefes de Estado no País.
Um dos carros blindados mais conhecidos do mundo é o Cadillac V8 Town Sedan de 1928, que foi do gângster Al Capone. O carro foi utilizado pelo presidente dos EUA, Franklin Roosevelt, e leiloado em 2012, no Concours dElegance of America, em Plymouth, no Estado de Michigan.
Uma das novas soluções é a liga (ou resina) reativa bimetálica. “A inspiração vem da couraça de carros de combate”, diz Roberto Godoy, jornalista do Estadão especializado em assuntos militares. Segundo ele, a essa liga foi apresentada discretamente em 2013, durante seminário no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos Estados Unidos.
De maneira bastante simplificada, o composto “empurra” para fora o mesmo impacto gerado pela explosão de granadas de 40mm e de munição 7.62 mm perfurante. Segundo Godoy, a novidade já deveria estar no mercado, mas a pandemia atrasou o lançamento. “O desenvolvimento continua sendo feito.”
Por ora, além da aramida, os conjuntos mais modernos incluem vidros até 20% mais leves que os blindados convencionais – é também uma espécie de sanduíche, com resina entre as lâminas. “Temos a blindagem Premium, que reduz o peso em até 30%, ou 80 quilos, sem comprometer a proteção”, diz Rafael Barbero, diretor da Avallon Blindagens, uma das maiores blindadoras do Brasil.
BLINDAGEM 3A
Ele se refere à blindagem de nível IIIA, que se tornou uma espécie de padrão no mercado nacional e tem o maior grau de proteção disponível para uso civil no País. Ou seja, é capaz de suportar disparos de armas como a Magnum 357, 9mm (pistolas e submetralhadoras), espingardas calibre 12 e Magnum .44.
De acordo com Barbero, as mantas não têm emendas, não formam pontos vulneráveis e revestem mais de 90% da carroceria. Pontos mais críticos, como colunas dianteiras e centrais, recebem aço balístico. Segundo ele, o preço da blindagem varia de acordo com o veículo. “Para um SUV como um Mitsubishi Pajero Sport, por exemplo, parte de cerca de R$ 65 mil.”
Há também a blindagem nível III, mas seu uso é restrito e, assim como as demais, requer autorização do Exército. Resistente até a disparos de metralhadoras M60, com munição calibre .30, a nível IV é de uso exclusivo das Forças Armadas e chefes de Estado no País.
Um dos carros blindados mais conhecidos do mundo é o Cadillac V8 Town Sedan de 1928, que foi do gângster Al Capone. O carro foi utilizado pelo presidente dos EUA, Franklin Roosevelt, e leiloado em 2012, no Concours dElegance of America, em Plymouth, no Estado de Michigan.
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