Trudeau solicitou oficialmente que a governadora geral, Mary Simon, a representante da Rainha Elizabeth, que é a chefe de Estado do Canadá, dissolvesse o Parlamento e marcasse as eleições nacionais para o dia 20 de setembro. Ela atendeu ao pedido. As próximas eleições parlamentares não aconteceriam antes de 2023.
“Os canadenses precisam escolher como terminar a luta contra a covid-19 e reconstruir melhor, desde fazer o trabalho com as vacinas até apoiar as pessoas durante todo o caminho até o fim desta crise”, afirmou o premiê a repórteres. “Estou pedindo aos canadenses que votem por uma liderança progressista real, saúde forte, por moradias populares e um ambiente limpo e protegido”, exortou.
Trudeau tem governado o Canadá nos últimos dois anos com apenas uma minoria de legisladores no Parlamento, forçando-o a obter o apoio de um dos partidos de esquerda para aprovar a legislação. Com a nova votação, ele espera garantir uma maioria parlamentar que lhe permita aprovar uma agenda progressista, incluindo aumento do número de creches, mais gastos sociais e investimentos em energia limpa.
Além disso, os partidos da oposição controlam as comissões parlamentares, o que lhes deu o poder de conduzir investigações politicamente prejudiciais a Trudeau. Eles investigaram os laços do primeiro-ministro com uma instituição de caridade jovem que recebeu contratos do governo, e o histórico do primeiro-ministro em lidar com má conduta sexual nas Forças Armadas.
Pesquisas indicam que mais da metade do país aprova a resposta de Trudeau à covid-19, incluindo grandes gastos do governo para apoiar as famílias e uma implementação de vacinação que, após um início lento, levou o Canadá ao topo do ranking global em número de pessoas imunizadas, proporcionalmente à população. Fonte: Dow Jones Newswires.
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