Líder da chave com nove pontos, o Flamengo quer a vitória fora de casa para, além de selar a classificação, consolidar a boa fase na temporada. O time rubro-negro vem de boas apresentações, conseguiu quebrar um tabu ao derrotar a LDU na altitude de Quito semana passada e está garantido na final do Campeonato Carioca.
Na teoria, é o jogo perfeito para a equipe de Rogério Ceni somar mais três pontos e ampliar sua vantagem na liderança do grupo, já que o Unión La Calera amarga a lanterna da chave e é o mais frágil dos adversários. No Maracanã, foi goleado por 4 a 1, há duas semanas. Na avaliação de Ceni, o duelo, porém, não será fácil.
“O La Calera joga as últimas fichas numa possível vitória contra o Flamengo. O gramado sintético é um pouco estranho para nós, a bola trabalha em uma velocidade alta”, opinou o treinador, em referência às possíveis dificuldades de adaptação ao piso sintético do estádio Nicolás Chahuán Nazar.
“Agora se formos bem objetivados, se formos cientes do que tem que ser feito, temos condições de trazer um resultado positivo, uma vitória. Mas é um jogo de Libertadores, um jogo difícil”, completou Ceni.
Além da adaptação ao gramado sintético, também jogam contra o Flamengo os desfalques. São cinco: o goleiro Diego Alves, o zagueiro Rodrigo Caio, o lateral-esquerdo Renê, o meio-campista Gerson e o atacante Michael. Todos ficaram no Rio de Janeiro para tratar as suas respectivas lesões de olho no primeiro jogo da final do Estadual contra o Fluminense, sábado.
Em nível local, o Unión La Calera vem de derrota por 3 a 0 para a Universidad Católica, um forte tropeço que também acrescenta a incerteza em relação ao experiente meio-campista Jorge Valdivia, ex-Palmeiras, que virou dúvida para enfrentar o Flamengo depois de receber uma bolada no rosto na última partida e ser substituído. Valdivia ficou no banco de reservas depois que saiu do jogo e reclamou por várias vezes de dores na região do olho direito.
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