Em dois municípios, a demanda por UTIs ultrapassa a capacidade de atendimento dos hospitais. O pior cenário é o de Rio das Ostras, no litoral norte fluminense. O painel de monitoramento da doença, elaborado pelo governo estadual, revela uma taxa de ocupação de 182%, no município. Para suprir a necessidade, novos leitos tiveram que ser criados. Em Itaguaí, a taxa é de 140%.
Em outras 11 cidades fluminenses, todos os leitos de UTI estão ocupados – Bom Jesus do Itabapoana, Itaperuna, Maricá, Miguel Pereira, Miracema, Nova Friburgo, Paraíba do Sul, São Fidelis, São Sebastião do Alto, Sapucaia e Teresópolis. A taxa de ocupação da capital é de 92%.
Já a taxa de ocupação das enfermarias, no Estado, é de 71,7%. Neste caso, os pacientes precisam aguardar uma hora e meia para conseguir uma vaga.
Desde o início da pandemia, em março do ano passado, 679.654 moradores do Rio foram contaminados, dos quais 39.423 morreram. Chegaram a ser internadas 90.340 pessoas.
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