“Cresci aqui no Japão, e lutar a Olimpíada aqui foi muito especial para mim, é minha segunda casa. Queria voltar com a medalha no peito, não deu dessa vez, mas acredito que consegui trazer muita alegria para as pessoas que vêm me apoiando, amigos e professores no Japão e no Brasil. Saio com a cabeça erguida”, afirmou o atleta, de 29 anos, do Paineiras do Morumby, ao canal SporTV.
Número 34 do ranking mundial, Eduardo conseguiu equilibrar a disputa nos quatro primeiros minutos de combate, que terminou empatado, com o brasileiro um pouco mais agressivo nos instantes finais.
Cada judoca levou para o golden score uma punição e Eduardo recebeu mais uma aos 43 segundos. Uma nova advertência causaria a derrota para o brasileiro, que foi ao ataque, por pouco não concretizou um golpe, perdeu momentaneamente a concentração e acabou sendo finalizado com uma chave de braço.
“Foi meio duvidoso, mas acreditei que tivesse sido um ponto ali. Foi um milésimo de segundo que tirei a atenção da luta pensando que fosse meu ponto, mas o judô é isso aí, milésimo de segundo decide a luta”, disse o atleta, nascido em Registro (SP), mas que passou toda a infância em Hamamatsu (Japão), cidade que serviu como base de aclimatação do judô brasileiro antes de Tóquio.
Eduardo foi o segundo judoca da família Barbosa a disputar os Jogos Olímpicos: sua irmã Danielli Yuri foi a Pequim, em 2008.
Já Guillaume Chaine caiu no duelo seguinte, pelas oitavas de final, para Lasha Shavdatuashvili, da Geórgia, que foi medalha de ouro na Olimpíada de Londres-2012, nos 66kg, e bronze na Rio-2016 nos 73kg.
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