O posicionamento da Conmebol foi apresentado em uma carta aberta do presidente da entidade, Alejandro Domínguez, à entidade dos atletas nesta terça-feira, 1. Foi uma resposta ao sindicato que decidiu apoiar os atletas que decidissem abandonar o evento por conta da pandemia.
“Nós os convidamos, uma vez mais, para conhecer nossa realidade antes de emitir qualquer tipo de comunicado. Não é a primeira vez que são divulgados documentos sem fundamentos e que mostram uma clara discriminação da região”, diz trecho da carta de Domínguez.
O presidente também reclama de discriminação em outro trecho do documento. “Consideramos uma falta de respeito que a Fifpro não tenha consultado os protocolos das competições. A Copa América será jogada sem público. Nos parece injusto e discriminatório o tratamento dado pela Fifpro”.
A FIFPro publicou nesta terça-feira um comunicado demonstrando preocupação com a mudança da Copa América para o Brasil, anunciada pela Conmebol na última segunda-feira. O sindicato declara que “apoiaria totalmente qualquer jogador que decidir desistir do torneio por razões de saúde e segurança”.
Alejandro Domínguez agradeceu ao Brasil por se colocar à disposição para ser a sede da Copa América após a exclusão de Colômbia e Argentina, por causa de problemas internos e da pandemia da covid-19, respectivamente. O paraguaio revelou que o governo do Brasil, comandado por Jair Bolsonaro, deu garantias para a organização do evento.
Na carta, o dirigente sul-americano argumenta que os protocolos sanitários apresentam efetividade de 99%. “Somos a única entidade que conseguiu vacinas para todos os jogadores assim como a comissão técnica e equipes de arbitragem dos países membros”, diz Alejandro. De acordo com a entidade, 70% dos atletas já foram vacinados.
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