Campos Neto destacou ainda que a segunda onda de covid-19 fez com que confiança de consumidores e empresários caísse novamente no País. “Mas vemos agora a volta da confiança, com começo da reabertura (dos negócios)”, completou.
O presidente do Banco Central voltou a destacar que o Brasil está passando por uma nova aceleração de casos de contágio de covid-19, mas ressaltou que a curva de óbitos segue em baixa. “Tivemos um problema de insumos que fez com que o ritmo de vacinação caísse um pouco. Mas tivemos a notícias de 40 milhões de doses em junho, voltando à trajetória inicial. Temos a chance de recuperar essa distância. Se conseguirmos continuar acelerando (a vacinação) no segundo semestre, teremos uma reabertura mais firme da economia”, repetiu.
Ele voltou a dizer que as sucessivas medidas de distanciamento social têm perdido sua relação custo-benefício na contenção da transmissão do novo coronavírus. “A cada medida de distanciamento social, a mobilidade tende a cair menos. Além disso, a economia está se acostumando com a mobilidade menor, o impacto não é o mesmo que vimos no ano passado”, completou.
Antes de Campos Neto, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) participou da abertura do evento. “O BC nunca faz comentários sobre política, mas me deu um ânimo ver o presidente Lira falando da agenda de reformas, que são importantes para o País”, comentou o presidente do BC.
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