O “superpasse” entra em vigor a três semanas antes do Natal e diante do aumento nos números diários de casos e mortes. O objetivo, segundo o governo da Itália, é enfrentar a quarta onda da covid. Para complementar, novas restrições estão sendo adotadas localmente, com cada vez mais regiões reintroduzindo a obrigatoriedade do uso de máscaras.
Cerco
O certificado deverá ser utilizado nas regiões classificadas como “amarela” e “laranja”, de forma permanente, enquanto que nas áreas consideradas “brancas”, de baixo risco de contaminação, será válido durante o período das festas de fim de ano.
Para o primeiro-ministro da Itália, Mario Draghi, as medidas são necessárias para “preservar a normalidade” e “dar segurança” à temporada de férias. O premiê reduziu a validade do documento de 12 para 9 meses, determinou a extensão da obrigatoriedade de vacinação para professores e policiais, além dos profissionais de saúde, e proibiu a entrada de viajantes que tenham transitado por África do Sul, Botsuana, Eswatini, Lesoto, Moçambique, Namíbia e Zimbábue nos 14 dias anteriores à chegada na Itália.
Na semana passada, o premiê defendeu mais rigor contra os não vacinados, propondo uma lei para punir os profissionais de saúde que não se imunizaram.
“O governo deve intervir no assunto, porque não é certo os profissionais de saúde não vacinados estarem em contato com doentes.”
A Itália está enfrentando uma nova onda de infecções, embora em menor grau do que outros países europeus. O país vem registrando cerca de 15 mil novos casos diários e a ocupação das UTIs está lentamente aumentando, o que também influencia o cerco do governo aos não vacinados. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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