Militares israelenses disseram que destruíram a casa do líder do Hamas em Gaza, Yahiyeh Sinwar, em um ataque separado na cidade de Khan Younis, no sul. O ataque atingiu a casa de Sinwar e de seu irmão Muhammad, outro membro sênior do Hamas.
No sábado, 15, os bombardeios israelenses na região mataram outras dez pessoas de uma mesma família palestina, entre elas oito crianças e duas mulheres. Um bebê de cinco meses sobreviveu.
No mesmo dia, os ataques aéreos também destruíram o edifício al-Jalaa, de 12 andares, onde ficavam apartamentos residenciais e escritórios de meios de comunicação, como da agência de notícias Associated Press (AP) e da rede de TV Al-Jazeera.
Também houve protestos palestinos na sexta-feira, 14, na Cisjordânia, em que as forças israelenses atiraram e mataram 11 pessoas, segundo os palestinos.
Nos últimos dias, Israel intensificou ataques para causar o maior dano possível no Hamas enquanto mediadores internacionais tentam negociar um cessar-fogo. Um diplomata norte-americano, Hady Amr, está na região para apaziguar as tensões desde sexta-feira.
Neste domingo, o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) irá se reunir para discutir a situação. Israel já rejeitou uma proposta egípcia de uma trégua de um ano — o Hamas havia concordado.
A violência entre israelenses e palestinos começou no início do mês, em Jerusalém, quando moradores árabes do bairro Sheikh Jarrah, em Jerusalém Oriental, protestaram contra tentativas de serem retirados de suas casas e também após a polícia de Israel impedir a entrada na Mesquita de Al-Aqsa nos últimos dias do Ramadan, local e mês sagrados para os muçulmanos.
Na segunda-feira, o Hamas lançou mísseis contra o território israelense. Desde então, 181 palestinos foram mortos em Gaza, incluindo 52 crianças e 31 mulheres, além de 1.225 feridos.
Do lado israelense, oito pessoas morreram – entre elas, um menino de 5 anos e um soldado.
Comentários estão fechados.