O tratado prevê uma ampla remoção de tributos sobre produtos de ambas as partes durante um período de 15 anos. “Hoje, a bola está do lado europeu”, disse ele, comentando sobre o calendário previsto. Neste momento, aguarda-se a aprovação do acordo pelo Parlamento Europeu e depois pelos parlamentos dos países da UE. Apenas na sequência é que o texto será avaliado pelos congressistas dos membros do Mercosul. Depois é que poderá se dar a ratificação e assinatura do documento.
Para o curto prazo, conforme o chanceler, a perspectiva é contar com o apoio de Portugal, que é o país que preside no momento a comissão europeia – a gestão lusitana se encerra em junho. “Há boa vontade desse país em nos ajudar. O comissário europeu tem reconhecido que o acordo é ambicioso e um modelo na parte ambiental. Isso nos faz crer que não pode ser usado como um empecilho”, considerou.
Há, no entanto, setores que se dizem contrários à entrada em vigor do acordo. Principalmente os agricultores e, em especial, da França.
O presidente francês Emmanuel Macron vem sendo um ferrenho crítico das ações do presidente Jair Bolsonaro em relação ao meio ambiente.
Para muitos europeus, aprovar o tratado seria uma espécie de carta branca ao desmatamento no Brasil e em países vizinhos.
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