A Qatar Sports Investments tem o controle financeiro do clube e é subsidiária da Qatar Investment Authority, fundo soberano catari avaliado em US$ 355 bilhões (R$ 1,9 trilhão). O conglomerado também possui a BeIn, emissora que é uma das que detém os direitos de transmissão do Campeonato Francês.
Sob o controle do magnata Nasser Al-Khelaifi, o clube da capital francesa passou de coadjuvante à protagonista em campo, ao menos na França, onde se tornou hegemônico, e nas janelas de transferências, acumulando contratações que mudaram a lógica de mercado na Europa. Messi, Sergio Ramos, o goleiro italiano Gianluigi Donnarumma, o lateral-direito marroquino Achraf Hakimi e o meio-campista holandês Georginio Wijnaldum vieram nesta última janela de transferência e tornaram o PSG o clube com o segundo elenco mais valioso do mundo, atrás somente do também bilionário Manchester City.
Considerado um dos homens mais ricos do mundo, Nasser Al-Khelaifi, de 47 anos, é o homem responsável por trazer Messi e tantos outros craques com o pensamento de transformar o PSG em um clube soberano. Ex-tenista profissional e membro da família real do Catar, o dono da Qatar Sports Investments, grupo que controla o PSG, está à frente da equipe há uma década e não se importa em gastar quantias estratosféricas para fazer com que o clube domine o futebol mundial. Ele confia a missão de garimpar o mercado ao brasileiro Leonardo, diretor de futebol. Desde 2011, foram mais de 50 atletas contratados de diferentes nacionalidades, incluindo oito brasileiros.
Ninguém no mundo do futebol gastou mais do que o PSG nos últimos dez anos. Nesse período, o clube desembolsou quase R$ 9 bilhões para montar um elenco estrelado e capaz de ganhar a Liga dos Campeões. Ainda não conseguiu, mas espera que, com Messi, isso seja possível.
Vale lembrar que o clube de Paris não teve que pagar qualquer valor ao Barcelona para ter Messi. No entanto, segundo a imprensa francesa, o astro argentino ganhará 122 milhões de euros (R$ 767 milhões), durante os dois anos de seu contrato. Isto porque vai receber um salário anual de cerca de 35 milhões de euros (R$ 220 milhões) por temporada, além de luvas e outras bonificações.
Embora tenha sido acusado em diversas ocasiões de ter violado as regras do fair-play financeiro, sem nunca ter sido condenado, Al-Khelaifi assegurou na coletiva de imprensa de apresentação de Messi que o clube cumpre as regras da Uefa.
“Em relação ao aspecto financeiro, vou deixar claro: conhecemos as regras do fair-play financeiro e seguiremos sempre os regulamentos. Antes de fazer alguma coisa, reunimo-nos com os nossos departamentos comercial, jurídico e financeiro. Se contratamos Messi é porque temos capacidade para tal. Caso contrário, não o teríamos feito”, afirmou.
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