Obra está situada entre as regiões Centro Sul e o bairro Sagrada Família – Foto: Assessoria
Paloma Stedile
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Após dois anos do seu início, a obra da trincheira na avenida Rio Grande do Sul, em Dois Vizinhos, está próxima de ser concluída, com 95% executada e previsão de término em cerca de 15 dias. A informação é do secretário municipal de Planejamento e Ações Estratégicas, Nilton de Almeida (Tega).
Segundo ele, a iniciativa da obra surgiu na gestão passada, porque é um local com bastante fluxo de veículos. “Devido à declividade do local, não havia outra alternativa para poder facilitar o trânsito”, diz.
O secretário conta que, quando a atual Administração Municipal assumiu em janeiro deste ano, 50% da obra tinha sido executada.
“Com bastante atraso, porque já estava vencendo o prazo. Então, durante o ano, tivemos quatro ou cinco reuniões com a empreiteira. O prefeito [Carlinhos Turatto] deu, por duas vezes, um ultimato para que ela concluísse a obra, que agora está na fase final”.
No momento, ele afirma que a empreiteira está fazendo as calçadas, e falta a parte das cancelas ou guard rails, bem como a sinalização viária.
“A construção da trincheira começou em 2019. Depois de licitada a obra, teve que ser paralisada por problemas na construção. O projeto precisou ser mudado, pois, a princípio, era para ser feita a contenção, as paredes com bate estaca. Porém, se fosse feita dessa forma, prejudicaria os moradores; as casas nas proximidades. Então foi encontrada uma forma diferente de fazer a obra; que ficou paralisada entre quatro e seis meses, até que se mudou o projeto”.
Ao todo, foram investidos na obra em torno de R$ 2,3 milhões. O recurso é oriundo de financiamento feito pelo Município junto ao Paranacidade / Secretaria de Estado do Desenvolvimento Urbano (Sedu).
Localização
Situada entre as regiões Centro Sul e o bairro Sagrada Família, no entroncamento das ruas Mário de Barros e Rio Grande do Sul, a trincheira não está liberada ainda para acesso.
De acordo com o secretário, “os veículos estão proibidos de transitar pelo local. Está liberado apenas às pessoas, que moram naquela região e dependem de acessar o espaço da obra para chegar em suas residências; mas o fluxo de veículos está proibido”.
Ele justifica que isso se deve a fim de garantir a segurança da população. “Se a polícia, a fiscalização de trânsito do município pegar alguém infringindo, pode multar. Porque, em virtude de ainda estar em obras, a empresa ainda não entregou. Assim, se acontecer algum acidente porventura nesse espaço, a empresa é responsável”.
Por isso, ele orienta os usuários que não transitem por ali ainda. “Para quem esperou quase dois anos, agora falta pouco para que possa então estar realmente podendo ocupar e usufruir desse benefício; que, com certeza, vai facilitar o trânsito, o tráfego de veículos naquela região”.
