Simultaneamente está sendo aplicado microrrevestimento asfáltico em vias da área central
As obras de recuperação da avenida Tupi, iniciadas no começo de abril deste ano, atingiram cerca de 40%. A afirmação é do secretário de Engenharia e Obras, Daniel Parcianello, ao lembrar que a primeira fase está sendo executada do sentido trevo ao centro. Ao todo, estão sendo recuperados cerca de 1,8 quilometro de pavimentação asfáltica, no trecho que compreende a rua Osvaldo Aranha ao viaduto do Patinho, na BR-158.
Parcianello pontua que além da pavimentação, a obra compreende: reforço de base, drenagem, meio-fio e revitalização de calçadas.
Tão logo todo o processo de adequação seja realizado, no sentido que está sendo executado, deve iniciar o trabalho na via oposta, no entanto, o secretário destaca que simultaneamente a Sanepar está realizando serviços de implantação de tubulação de água potável no sentido centro, ao trevo. “Portanto, vamos ter que conciliar estas duas obras”, afirma Parcianello completando que houve um entendimento entre Município e a Companhia Paranaense de Saneamento para conciliar as ações, para evitar o corte do asfalto logo após sua execução.
Para a realização da reforma da avenida, o Município realizou um estudo, que foi anunciado ainda no início do ano passado, de modo técnico, o secretário afirmou que “o asfalto da forma que estava, já havia passado a hora de fazer a revitalização”, afirmando ainda que foram feitos ensaios para melhorar a base do trecho, “para que o próximo asfalto que venha a fazer em cima desta base que está sendo feita, dure o tempo que for calculada”. Ele também afirma que o próximo reparo a ser feito neste ponto, não precisará mais de intervenção na base, justificando que esta intervenção de agora vem sendo mais estruturada.
De acordo com Parcianello, levando em conta o andamento da obra, a previsão inicial deve ser mantida para a conclusão da recuperação da avenida.
Ao mesmo tempo em que a obra de recuperação da avenida Tupi está sendo executada, Parcianello lembra que as árvores consideradas impróprias pelo Plano Municipal de Arborização, estão sendo removidas, para que as calçadas sejam refeitas de forma adequada e sem a problemáticas das raízes aéreas. “Também estamos fazendo algumas calçadas por elas não estarem no padrão estabelecido, a exemplo do piso tátil que em determinados pontos segue um traçado, é interrompido e mais adiante está em outra posição”, exemplifica o secretário assegurando, “neste trecho novo, ele estará padronizado em toda a extensão.”
Com relação aos pavers que estão sendo retirados ao longo da avenida Tupi, Parcianello assegura que estão sendo alocados na Garagem Municipal, para triagem e posterior uso em locais públicos.
Microrrevestimento asfáltico
Ao mesmo tempo que as obras da avenida Tupi estão em execução, uma série de outras vias receberam nos últimos dias uma nova “roupagem”, se trata de acordo com o secretário uma técnica chamada de microrrevestimento asfáltico, que é parecida com a lama asfáltica, contudo se diferencia na forma de executar.
Conforme Parcianello o microrrevestimento “é uma camada impermeabilizante”, que de acordo com ele protege o asfalto de rachaduras, que são decorrentes de infiltração da água e com o fluxo de veículos acabam por abrir buracos. “Antes que o buraco seja aberto, aplicamos esta camada de microrrevestimento asfáltico, para dar longevidade ao pavimento.”
Em termos de custos, o secretário afirma que ela corresponde a um quinto do valor de uma pavimentação asfáltica nova. “Supondo que eu aplicasse cinco vezes este microrrevestimento, eu estaria ganhando 25 anos”, pontuou ele ressalvando a necessidade de que seja cuidado para que não haja a abertura de buracos na via que vai de 0,6 centímetros a dois centímetros.
Com relação a custos, conforme o secretário, o custo por metro quadrado deste tipo de pavimento é de R$ 20, enquanto que na recuperação tradicional com a fresagem do asfalto, e nova pavimentação o custo se aproxima de R$ 85 ao metro quadrado, com a ressalva do secretário de que este valor não considera o custo de fresagem.
Parcianello afirma que ele será aplicado em vários pontos da cidade, desde que o pavimento permita a aplicação. “Priorizamos algumas ruas do centro, (Paraná, avenida Brasil, Tamoio, Tapir, um ponto da avenida Tupi), para evitar problemas de buracos. Na rua Itacolomi, que já apresentava alguns pontos com buracos também será aplicada”, afirmou o secretário, explicando que em pontos com deformidades, é necessário a recuperação com uma operação tapa-buracos para depois fazer a aplicação do pavimento.
A estimativa é de que seja aplicado o microrrevestimento asfáltico em 45 mil metros quadrados de vias de Pato Branco, a um investimento de R$ 890 mil.
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