A OCDE espera uma recuperação em velocidades diferentes na região, mas que o PIB per capita, na média, esteja no nível pré-crise entre 2023 e 2024. Segundo o relatório, a alta internacional das commodities pode ajudar os exportadores da região, no entanto, a pandemia mostrou que há problemas no comércio, especialmente com parceiros extra-regionais. Para a organização, resolver tais questões e aumentar a competitividade pode apresentar oportunidades aos latino-americanos.
Para a OCDE, a incerteza sobre a liquidez global para mercados emergentes permanece, e alguns países da América Latina devem seguir com acesso restrito aos mercados globais de capital, o que os torna dependente de organizações multilaterais e credores privados para financiar sua recuperação.
A política fiscal deverá seguir tendo um papel importante na recuperação da região, avalia o relatório. O uso de políticas de gastos e a questão tributária, assim como reformas fiscais, deverá ser utilizado de forma coordenada, buscando aumentar o nível de satisfação com os serviços públicos e a confiança nos impostos, segundo a OCDE.
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