A partir daí, serão escolhidos os executivos para a V.tal, como o CEO. Até aqui já foram definidos o diretor comercial – Pedro Arakawa, ex-diretor de atacado da Oi – e o diretor financeiro – Alexandre Wolynec, que estava à frente de redes e tecnologia na TIM até fevereiro.
A V.tal terá sede em São Paulo e CNPJ próprio. Para evitar confusão entre ativos e transmitir mais segurança ao mercado, está sendo montado um comitê de “neutralidade”, que terá profissionais de mercado independentes, sem ligação nenhuma com a operadora, o que vale para a própria Oi.
“Estamos começando a operação de maneira separada, com governança própria”, afirmou Arakawa, durante entrevista coletiva à imprensa. O executivo observou que os provedores regionais estão em franco crescimento e que a V.tal quer fazer parte desse mercado com a oferta de suas redes. “Os provedores independentes são veículos importantes para levar o acesso à fibra para todo o País. E, com certeza, vamos ajudar a ampliar a sua operação.”
O presidente da Oi, Rodrigo Abreu, também buscou enfatizar a mesma mensagem. “A neutralidade e a independência são garantidas desde já”, disse.
A nova empresa herda uma rede de 400 mil quilômetros de fibra óptica da Oi e contratos de cessão de infraestrutura com 260 provedores de banda larga de todo o País. A própria Oi é a maior cliente.
Ao segregar a subsidiária e buscar um sócio, a Oi buscou obter um alívio nos pesados investimentos para expansão da rede, concentrando-se na prestação do serviço de banda larga para o consumidor final.
A Oi terá algumas vantagens em seu contrato de uso de redes da V.tal pelo fato de ser um cliente- âncora, mas não por ser acionista, apontou Abreu. Entre as vantagens, está a exclusividade para uso da rede durante um certo período, para lançamento de serviços em novas regiões.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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