O tenente coronel da reserva da Polícia Militar, Gilberto Oiti Oliveira Junior, é candidato ao cargo de deputado estadual pelo partido Democracia Cristã (DC), nas eleições deste ano. Morando atualmente em Ponta Grossa, por 32 anos vem atuando na PM do Paraná, dos quais cinco anos na região Sudoeste.
Em visita ao Diário do Sudoeste, na manhã de quinta-feira (18), Oiti revelou que pretende focar, principalmente, nas questões ligadas à segurança pública e à inclusão, caso seja eleito para ocupar uma vaga na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep).
“Somos especialistas na área de segurança, temos conhecimento pleno, e gostaríamos de transferir todo esse conhecimento de vida, na segurança pública, como servidor público, para a Assembleia Legislativa. O povo do Paraná merece pessoas capacitadas dentro da Alep, que possa discutir a respeito dos problemas que acontecem de uma forma ponderada, equilibrada, onde se saiba exatamente o que está acontecendo, com conhecimento de causa, porque se tem mais condição para decidir. Se você chega a ocupar uma cadeira na Assembleia Legislativa e não tem nenhum conhecimento de gestão, sobre o que é o Estado, de como funciona a estrutura dos Poderes Executivo e Legislativo, e noções sobre o Poder Judiciário, não tem condição de estar frente a esta cadeira para decidir as questões do estado do Paraná. Você vai acabar decidindo, mas não de acordo com o que a sociedade gostaria”, destacou.
Segundo o candidato Oiti, o que realmente lhe credencia a ocupar uma cadeira na Assembleia Legislativa é ter o conhecimento de vida profissional dentro do Poder Executivo, por ter passado como servidor público estadual durante 32 anos, na área de segurança, mas que também lhe trouxe uma visão de mundo muito grande.
“Particularmente, não vivi só dentro do quartel. Tive oportunidades na vida de estar fora do país, quando peguei licença para tratar de assuntos particulares. Morei seis meses no Japão, o que me abriu muito a cabeça, conheci muita coisa e trago isso comigo. Fui trabalhador assíduo no Japão, como operário, e senti realmente, na década de 1990, o que era ser um operário naquele país”, revelou.
Junto com a segurança pública, Oiti acredita que focar na inclusão também é fundamental. “É preciso reconhecer que o policial é um ser humano, antes de tudo. É neste tocante que vamos trabalhar. Para que ele cumpra sua atividade profissional, mas pensando também no seu futuro”, frisou.