Oito a cada dez paranaenses acham que a Ponte de Guaratuba vai ser importante para o futuro do Estado. A constatação é de uma sondagem da Paraná Pesquisas, que aponta que 78,5% acham importante ou muito importante a construção da obra entre Matinhos e Guaratuba. O projeto, idealizado pelo Governo do Estado, já está em andamento.
A percepção de importância acontece em todas as faixas etárias e níveis de escolaridade, entre homens e mulheres, e em todas as regiões do Paraná. Na região de Curitiba, por exemplo, distante a apenas 100 quilômetros do Litoral, o índice chega a 88,6%, enquanto nas demais é de 73,6%.
Os jovens de 16 a 24 anos são o público mais ansioso pela obra, com 80,4% de aprovação, seguidos por adultos de 35 a 44 anos (79,8%). A percepção também é grande entre quem tem ensino superior completo, com 84,4%, seguido do ensino médio, com 78,2%.
O universo desta pesquisa abrange todo o Estado. Foi utilizada uma amostra de 1.680 habitantes, estratificada segundo gênero, faixa etária, grau de escolaridade e nível econômico. O trabalho de levantamento foi feito através de entrevistas telefônicas em 83 municípios durante os dias 26 a 29 de maio.
O Instituto Água e Terra (IAT) do Paraná emitiu há um mês a licença ambiental prévia para a construção da Ponte de Guaratuba. O documento permitiu ao Consórcio Nova Ponte, vencedor da licitação pública, iniciar os projetos básico e executivo de engenharia, bem como as atividades para obter a Licença de Instalação, necessária para a etapa seguinte, da execução da obra.
O investimento na Ponte de Guaratuba será de R$ 386,9 milhões, com prazo total estimado para execução de 32 meses, sendo 24 meses para os serviços da obra. A ponte terá comprimento de 1.244 metros, com largura útil mínima de 22,60 metros. Estão previstas quatro faixas de tráfego de 3,6 metros cada, duas faixas de segurança de 60 centímetros cada, barreiras rígidas de concreto New Jersey de 40 centímetros, calçadas com ciclovia em ambos os lados, com 3 metros de largura, e 10 centímetros de guarda-corpo nas extremidades da ponte.
Fonte: AEN/PR
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