A declaração foi feita na noite desta sexta-feira, 25, durante depoimento do deputado Luis Miranda (DEM-DF) e do irmão do parlamentar, o chefe de importação do Departamento de Logística do Ministério da Saúde, Luis Ricardo Miranda. Os irmãos sustentam que avisaram Bolsonaro, no dia 20 de março, sobre os indícios de irregularidades.
Senadores governistas afirmaram que Bolsonaro acionou o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello para apurar o caso e que recebeu uma resposta de que não havia irregularidade. Essa versão foi sustentada hoje pelos senadores Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) e Jorginho Mello (PL-SC), aliados de Bolsonaro. Pazuello, porém, foi exonerado três dias depois da reunião entre o presidente e Miranda. De acordo com Jorginho, essa informação foi repassada pelo ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Onyx Lorenzoni.
Omar Aziz afirmou que, na cronologia dos fatos, é impossível confirmar a versão dos governistas. Nesta sexta-feira, 25, Bolsonaro disse que a Polícia Federal vai abrir um inquérito para apurar as suspeitas. “O presidente não mandou investigar absolutamente nada. Mandou investigar hoje, muito tempo depois. Para quem prega, para quem assaca, para quem joga flecha, para quem joga pedra em todos, ele prevaricou. Prevaricou. Prevaricou”, disse Aziz.
Comentários estão fechados.