Arsène Lupin era a cara da França na época. Como é, no papel de Assane Diop, ser a cara da França de hoje?
Quero mostrar ao mundo que tem muitos caras como o Assane na França e que um francês hoje pode ser como o Assane. Tenho orgulho de ser a cara da França, porque a França tem múltiplas faces, e Assane é uma delas.
Sente que tem a responsabilidade de representar outros filhos de imigrantes e pessoas negras?
Não. Sigo minha paixão, minha sensibilidade e minha arte – o que quero fazer, o que quero criar, o que quero dizer. E as pessoas vão levar disso o que querem. Não acordo de manhã e digo: Vou representar isso ou aquilo. Eu não sou ninguém. Não sou responsável por nada, exceto pelos meus filhos.
Recebe mensagens de pessoas que se identificam com Assane?
Sim. Fico feliz que encontrem algo no personagem, sintam-se inspiradas. Recebo muito incentivo, aplauso e agradecimento. É bom, eu aceito, mas não sou mais eu. Fiz o que eu tinha que fazer, o que eu queria fazer.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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