Ainda na coletiva, o presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, reforçou a importância de mudar a narrativa da África como “centro de doenças e pobre em desenvolvimento”. “Criaremos uma narrativa que celebra sucesso contra o fardo da doença, (uma história) de independência e de avançado desenvolvimento sustentável”, disse.
Nos países norte-africanos, mais desenvolvidos, metade dos cidadãos estão vacinados, de acordo com o presidente. “Nós, no Sul, ainda estamos sofrendo, sofrendo com a falta de acesso a vacinas”, acrescentou. “Temos 1,2 bilhões de pessoas (em toda a África), com 60% a 70% esperando vacinas e apenas 2% já vacinadas”.
Em discurso gravado, o presidente francês, Emmanuel Macron, reforçou que todo país tem que ter habilidade de produzir sua própria vacina.
“Estou orgulhoso que a OMS escolheu o consórcio liderado pela Afrigen e Biovac, uma companhia que a França tem apoiado há anos”, disse Macron. “Essa iniciativa é a primeira de várias que continuaremos a apoiar com nossos parceiros europeus, guiados pela convicção de que a ação global é necessária para esta batalha do século”.
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