A maioria das pessoas não costuma identificar essas variantes pelos nomes científicos (difíceis de reter e diferenciar), mas pelo local onde foram inicialmente detectadas, chamando B.1.17 de variante britânica, a B.1.351 de variante sul-africana, P.1 de variante brasileira, e B.1.617.2 de variante indiana.
Isso gera estigma e discriminação contra os países envolvidos, além de certo grau de desinformação. “Para evitar isso e simplificar a comunicação ao público, a OMS convida as autoridades nacionais, a imprensa e outras entidades a adotarem esses novos nomes”, afirmou a organização, em nota.
A OMS lançou uma série de consultas entre especialistas de diferentes partes do mundo e revisou vários sistemas nominativos para escolher os nomes mais apropriados. Então, decidiram nomear o B.1.17 (britânico) como a variante alfa; o B.1.351 (sul-africano), a variante beta; o P.1 (brasileiro), a variante gama e o B.1.617.2 (indiano), a variante delta.
Com a mudança, a OMS diz esperar alcançar um equilíbrio justo e mais compreensível nas chamadas “variantes de preocupação”. Esses nomes são usados apenas para fins informativos e não substituirão os utilizados em pesquisas, uma vez que designações científicas veiculam importantes informações para pesquisadores, como a linhagem em que foram encontradas e as variações do coronavírus original. (Com agências internacionais).
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