Ghebreyesus falou sobre o assunto em entrevista coletiva. “Não há motivo agora em dar reforço a pessoas saudáveis ou completamente vacinadas”, afirmou ele.
No mundo, já foram aplicadas 5,5 bilhões de doses de vacinas, mas 80% delas em países de renda alta. A meta global da OMS é vacinar 10% da população de todos os países do mundo até o fim deste mês, pelo menos 40% até o fim deste ano e 70% até meados de 2022.
A autoridade também comentou que alguns países têm barrado a entrada de pessoas completamente vacinadas com um imunizante que está na lista de uso emergencial da OMS, mas não foi aprovada por seus próprios reguladores nacionais.
Segundo ele, isso causa “mais caos, confusão e discriminação”. E notou que a lista da OMS é elaborada a partir de um processo rigoroso, com padrões reconhecidos internacionalmente. De acordo com ele, todas as vacinas da lista são seguras e eficazes contra casos graves da doença, “inclusive contra a variante delta”.
O diretor-geral da OMS também alertou contra o “relaxamento prematuro” de medidas de saúde e sociais. Segundo ele, isso coloca os imunodeprimidos e a população não vacinada em “extremo risco”.
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