Antes da partida, santistas se reuniram na saída do Centro de Treinamento e mandaram “energias positivas” para os jogadores que tinham a missão de evitar o rebaixamento da equipe à Série A2. O Santos termina o Paulistão em terceiro lugar no Grupo D, com 13 pontos, apenas um a menos que o classificado Guarani. Na classificação geral, terminou na 13ª posição, à frente apenas do Botafogo de Ribeirão Preto e dos rebaixados São Bento e São Caetano.
Na próxima terça-feira, o Santos tem compromisso pela Copa Libertadores. O duelo com o Boca Juniors, em casa, é decisivo para o futuro da equipe na competição. Em três jogos disputados até aqui, o clube alvinegro somou apenas três pontos, conquistados na última semana, em goleada sobre o boliviano The Strongest, por 5 a 0.
Se vencer, o Santos ultrapassará o rival argentino e ficará com a segunda colocação do Grupo C. No entanto, o caminho não será nada fácil na sequência. Os últimos dois jogos da fase de grupos são fora de casa. Um deles na altitude de La Paz, na Bolívia, e o derradeiro em Guayaquil, no Equador, diante do Barcelona. Os torcedores que atacaram o ônibus fizeram cobranças pela vitória na próxima partida, cantando frases como “Se terça-feira não ganhar, o pau vai quebrar”.
O duelo com o Boca Juniors também marcará o início do trabalho de Fernando Diniz no comando técnico. Após a saída do argentino Ariel Holan, o Santos fechou com o ex-treinador do São Paulo. Atual vice-campeão da Libertadores, a equipe santista não dá indícios de que poderá fazer campanha semelhante na atual temporada e gera preocupações com seu desempenho no próximo Campeonato Brasileiro, que começa no fim deste mês.
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