Com isso, presidentes, premiês, monarcas e outros dignitários não terão de mostrar cartões de vacinação ou outra prova de inoculação – eles simplesmente atestarão isso passando seus crachás de identificação no salão da Assembleia.
Em uma carta anterior, emitida no dia 14, e relativa à cidade de Nova York, Shahi afirmou que testes contra a covid-19 e vacinas estariam à disposição dos que estiverem presentes na Assembleia Geral. Além disso, o presidente havia apoiado uma recomendação que obrigava a prova de imunização para a entrada no quarteirão da ONU.
Agora, Shahi defendeu o “sistema de honra”, e “encorajou a vigilância contínua para manter o sucesso para mitigar os riscos da covid-19” nas dependências da ONU. Durante a semana, o secretário-geral da Organização, António Guterres, enfatizou em entrevista à Reuters que não se poderia pedir aos líderes mundiais que comprovassem que foram vacinados contra a covid-19. O presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, é um dos que declaram não terem se imunizado.
A sede da ONU em Manhattan é um território internacional e não está sujeita às leis dos EUA. “Discutimos com o município as diferentes formas de garantir que tenhamos o máximo de pessoas vacinadas e a prefeitura de Nova York colocou uma capacidade de vacinação à nossa disposição, para que as pessoas que vierem possam ser vacinadas”, disse Guterres na ocasião.
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