Ópera “Itaipu” de Philip Glass completa 35 anos

Em 2 de novembro de 1989, a Orquestra Sinfônica de Atlanta (EUA) estreava a ópera “Itaipu,” uma obra sinfônica para coral e orquestra em quatro movimentos, composta pelo renomado Philip Glass. Aos 87 anos, Glass é um dos principais nomes da música clássica contemporânea, famoso por suas trilhas sonoras marcantes em filmes como Kundun (1997), O Show de Truman (1998), As Horas (2002), O Ilusionista (2006) e Notas sobre um Escândalo (2006). Ele recebeu indicações ao Oscar por As Horas e Notas sobre um Escândalo.

A Influência de Itaipu na Obra de Philip Glass

“Itaipu” foi inspirada por uma visita que Philip Glass fez à usina hidrelétrica em 1988, a convite do dramaturgo Gerald Thomas. Fascinado pela grandiosidade da construção e o impacto sobre a natureza, Glass transformou sua experiência em música. A pesquisa para a composição envolveu detalhes sobre a construção da usina e a cultura guarani, coletados após a visita e contatos com a equipe da Itaipu Binacional.

A ópera é dividida em quatro movimentos: Mato Grosso, The Lake (O Lago), The Dam (A Represa), e To the Sea (Para o Mar), capturando a majestade da natureza e a intervenção humana em Itaipu. O encarte do lançamento em CD pela Sony Classical em 1990 destaca a impressão de Glass ao visitar os dutos e turbinas da usina, comparando o feito humano à construção das pirâmides egípcias.

Estilo Musical de Philip Glass

Philip Glass é conhecido por sua música minimalista, que muitas vezes evoca sentimentos de reflexão, melancolia e um senso de grandiosidade mística. Obras como a ópera Akhnaten, inspirada no faraó egípcio que introduziu o monoteísmo, e a colaboração com Ravi Shankar em Passages são exemplos de como ele mistura diferentes culturas e tradições musicais. Sua trilogia de filmes sem diálogos, Koyaanisqatsi (1982), Powaqqatsi (1988) e Naqoyatsi (2002), explora temas de desequilíbrio entre a vida moderna e a natureza, trazendo elementos da cultura Hopi.

Impacto de “Itaipu” e Como Ouvir

“Itaipu” continua a ser uma das obras mais poderosas de Glass, combinando a complexidade de suas composições com a grandiosidade da usina que a inspirou. Para ouvir a ópera, acesse este link.


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