Operação Companis: MPPR investiga grupo criminoso na Penitenciária Estadual de Francisco Beltrão

O Ministério Público do Paraná (MPPR), através do Núcleo de Francisco Beltrão do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), realizou nesta segunda-feira, 16 de dezembro, a Operação Companis, com foco em um grupo criminoso que opera a partir da Penitenciária Estadual de Francisco Beltrão. Foram cumpridos:

  • 3 mandados de busca e apreensão domiciliar;
  • 2 mandados de busca pessoal;
  • 1 mandado de prisão preventiva.

Contexto das Investigações

As investigações tiveram início em novembro de 2024, quando uma mulher foi presa em flagrante com 128 gramas de cocaína escondidas em suas partes íntimas. A droga foi detectada por policiais penais durante o controle de visitas. O flagrante deu origem às apurações, que identificaram a pessoa responsável por preparar o pacote de drogas e aliciar outras mulheres para o esquema.

Mandados Cumpridos

Nesta fase da operação:

  • Uma mulher identificada como organizadora do esquema foi presa preventivamente.
  • Mandados de busca e apreensão foram cumpridos na residência e no escritório de uma advogada suspeita de envolvimento nos crimes.

Durante as buscas, foram apreendidos:

  • Documentos;
  • Equipamentos eletrônicos, como celulares, que serão analisados para identificar outros integrantes do grupo criminoso.

Estratégia do Grupo

A nomenclatura Companis, que significa “companheira” em latim, faz referência ao modo de atuação do grupo. Detentos da penitenciária cooptavam suas companheiras para o transporte de drogas, oferecendo pagamento em dinheiro. As drogas eram ocultadas nas partes íntimas e levadas durante visitas prisionais.

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Objetivos da Operação

O MPPR busca:

  • Esclarecer a conduta criminosa dos investigados;
  • Identificar outros membros da organização criminosa;
  • Desarticular o esquema que facilita a entrada de entorpecentes na penitenciária.

Essa operação reforça o compromisso do MPPR em combater o crime organizado e manter a segurança no sistema prisional.

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