“Não sou candidato. Infelizmente a oposição desunida deixa de disputar esta eleição”, contou Pastore à reportagem do Estadão. “Assunto encerrado. O grupo ligado ao ex-presidente Paulo Nobre inviabilizou uma frente ampla de oposição. Uma pena”, lamentou.
Nas últimas semanas, Mario Giannini (diretor de futebol entre 2003 e 2004) passou a falar como candidato da oposição e aparentava ter apoio da maioria. Próximo a Mustafá Contursi, viu aos poucos os grupos Ocupa Palestra e Academia, que tem Paulo Nobre como um de seus expoentes, desembarcarem da candidatura.
Sem unidade, grupos que se opõem à gestão de Mauricio Galiotte não conseguiram chegar a um nome de consenso. O entendimento é de que apenas uma candidatura sustentada por diferentes grupos poderiam ameaçar a eleição da presidente da Crefisa, que patrocina o clube.
Leila Pereira tem ido com frequência ao clube social para encontros com sócios relevantes. Nessas breves reuniões, muitas vezes realizadas no restaurante do clube, explica suas propostas e pede apoio. Em seu período como conselheira, Leila se tornou personagem ativo internamente, para além de suas contribuições como patrocinadora da equipe, dando suporte a outros eventos.
Para concorrer nas eleições para a presidência do Palmeiras, a chapa precisa primeiramente passar por aprovação do Conselho Deliberativo, sendo necessário um percentual dos votos (15%) para ter seu nome na urna. A eleição conta com votos diretos dos sócios, que escolhem quem será o mandatário pelos próximos três anos.
Nesta quarta-feira, Leila Pereira definiu sua chapa com a presença de apenas um remanescente da gestão Galiotte, Paulo Buosi. Maria Tereza Ambrósio Bellangero, Neive Conceição Bulla de Andrade e Tarso Luiz Furtado Gouveia serão os demais vice-presidentes. Caso eleita, Leila será a primeira mulher a comandar o Palmeiras.
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