Um dos símbolos desta Olimpíada, Osaka parece jogar à vontade, sem aparentar pressão, apesar de toda a expectativa que a torcida carrega em suas performances. Atual número dois do mundo, ela se tornou a principal favorita à medalha de ouro após a queda surpreendente e precoce da australiana Ashleigh Barty, número 1 do mundo, logo na estreia.
As boas apresentações de Osaka são uma boa notícia para os fãs e para o mundo do tênis porque a tenista estava sem jogar desde o fim de maio, quando desistiu de Roland Garros ao alegar problemas de saúde mental. Na ocasião, disse que chegou a ter depressão após a tumultuada final do US Open de 2018, quando foi campeão sobre Serena Williams e foi injustamente vaiada pela torcida americana, que esperava que o título ficasse com a tenista da casa após polêmicas com o árbitro Carlos Ramos durante o jogo.
Aparentando estar jogando feliz, Osaka fez uma partida ainda melhor do que na estreia, quando cometeu mais erros não forçados do que o esperado. Desta vez, foram apenas 11, contra 21 da adversária. A japonesa faturou três quebras de saque e segue sem perder o serviço nesta Olimpíada.
Nas oitavas, a responsável por acender a pira olímpica vai enfrentar a checa Marketa Vondrousova, algoz da romena Mihaela Buzarnescu por fáceis 6/1 e 6/2. Atual 42ª do ranking, Vondrousova foi vice-campeã em Roland Garros em 2019.
Sétima cabeça de chave, a espanhola Garbiñe Muguruza também fez mais uma vítima nesta segunda. Ela arrasou a chinesa Qiang Wang por 2 a 0, com direito a um “pneu”: 6/3 e 6/0. Sua próxima adversária vai sair do confronto entre a checa Petra Kvitova e a belga Alison van Uytvanck.
Também avançaram às oitavas de final a russa Anastasia Pavlyuchenkova, a grega Maria Sakkari, a checa Barbora Krejcikova, a casaque Elena Rybakina, a italiana Camila Giorgi, a suíça Belinda Bencic, a argentina Nadia Podoroska e a espanhola Sara Sorribes Tormo.
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