O Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (Paif) está retomando as atividades presenciais em Francisco Beltrão. O serviço é ofertado nos Centros de Referência da Assistência Social (Cras) e tem o objetivo apoiar as famílias, prevenindo a ruptura de laços, promovendo o acesso a direitos e contribuindo para a melhoria da qualidade de vida. Toda a estrutura é oferecida pela prefeitura, por meio da Secretaria de Assistência Social.
No município são três Cras, localizados na Cidade Norte, no São Miguel e no Padre Ulrico. O trabalho social com famílias realizado no âmbito do Paif é um conjunto de procedimentos com o objetivo de contribuir para a convivência, reconhecimento de direitos e possibilidades de intervenção na vida social. Também estimula as potencialidades das famílias e da comunidade, promove espaços coletivos de escuta e de troca de vivências.
O Paif oferece atendimento com visitas domiciliares, orientações e encaminhamento a outros serviços e políticas governamentais. O serviço também apoia ações comunitárias, por meio de palestras, campanhas e eventos, ajudando a comunidade na construção de soluções para o enfrentamento de problemas como violência, trabalho infantil, oferta de serviços, de espaços de lazer e culturais, dentre outros. Algumas atividades e oficinas são produzidas periodicamente para complementar o trabalho social realizado com as famílias por meio do equipamento.
De acordo com Nádia Bonatto, secretária de Assistência Social, “essas ações coletivas possuem caráter preventivo, buscando fortalecer os vínculos familiares e comunitários, e desenvolvendo um processo de emancipação nos indivíduos e nas famílias envolvidas. Também são ofertados cursos de capacitação, visando gerar renda familiar, bem como potencializar a inserção no mercado de trabalho”.
Nádia também enaltece a decisão da Administração Municipal de manter três unidades do Cras para o atendimento da população. O Cras mais recente, localizado no bairro São Miguel, foi inaugurado em 2019. Ela lembra que a legislação determina essa obrigatoriedade somente para municípios com mais de 100 mil habitantes. “Foi uma decisão importante, visto que o território abrange muitas famílias que já eram acompanhadas pela Assistência Social. O Cras facilitou o acesso para os serviços e mais efetividade nas ações”, comenta a secretária.
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