Na semana do dia 18 de maio, em Vitorino, é tradicional o envolvimento de toda a população com a Campanha Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. E na manhã desta segunda-feira (16), na Escola Municipal Menino Jesus, foi dada a largada para uma programação que envolverá não somente as crianças mas também os adultos.
Promovida através da parceria entre a Secretaria de Desenvolvimento Social, a secretaria de Saúde e Educação, o Conselho Tutelar e a Apae, os alunos do 1º ao 4º ano participaram de uma palestra para conscientização dos limites, como conta a psicóloga Marciane Correa de Lima, palestrante da manhã. “Nós vamos entender juntos. Eu vou explicar de forma bem didática onde as pessoas podem ou não tocar no corpo delas.”, afirma Marciane.
As palestras seguem por toda a semana em todos as escolas de Vitorino, no Colégio Estadual Padre Henrique Vicenzi e também nos Cmei’s, com uma dinâmica diferenciada para cada faixa etária. “E ao final, são elas mesmas que irão identificar através do semáforo do toque, onde estão os limites. É um assunto delicado, por isso exige uma abordagem mais participativa”, concluiu a palestrante.
A Secretaria de Desenvolvimento Social promoverá também na sexta-feira (20) uma conversa com todos os pais de alunos da rede municipal no Ginásio Ademir Zílio, como fechamento da programação. Para a presidente do Conselho Municipal de Direitos da Criança e do Adolescente, Jéssica Giovanaz Garcia, o sentimento é de felicidade em “proporcionar essa conversa com as crianças e os adolescentes. A mensagem é muito importante para que eles saibam se proteger e saibam a quem procurar caso um de seus direitos sejam violados”.
O comércio local também participa da campanha. Cartazes informativos foram distribuídos e dispostos nas vitrines de lojas e supermercados. O prefeito de Vitorino, Marciano Vottri esteve na abertura da semana de combate e reitera o valor da informação para nossas crianças “É um tema bastante delicado e que será tratado de uma maneira muito simples, para que as crianças possam entender. As palestrantes estão aqui para orientar nossas crianças dos limites e o que fazer quando estes limites forem ultrapassados”, reitera Vottri.
