“Foram vários jogos marcantes. Na lembrança levo a certeza de que dei o meu melhor do primeiro até o último dia em que aqui estive. Vim, venci, me sagrei campeão e cumpri meu dever”, ressaltou o zagueiro.
Havia no contrato uma cláusula obrigatória de compra caso Empereur fizesse pelo menos 60% dos jogos no período empréstimo, o que não aconteceu. Sem alcançar a meta, o valor para a compra era considerado muito alto pelo Palmeiras. Por isso a diretoria tentou um novo empréstimo, mas não houve acordo com o Verona.
Além do alto valor para adquirir o atleta, também foram determinantes para a saída de Empereur alguns erros que o jogador cometeu durante sua curta passagem. Ele tinha a confiança de Abel Ferreira e fez um bom início, com atuações de destaque em jogos decisivos, o principal deles na Argentina contra o River Plate, pelas semifinais da Libertadores. No entanto, falhou no segundo jogo da Recopa Sul-Americana e foi expulso na estreia da equipe na Libertadores contra o Universitario, do Peru. Além disso, também sofreu com lesões, foi desfalque em jogos importantes e tinha um salário considerado alto.
“Infelizmente chegou o momento de seguir novos rumos. Minha vontade era ficar, mas são decisões que não dependem apenas disso, que vão além do meu querer. Entretanto, não tenho nada a reclamar, apenas quero demonstrar minha gratidão por esse tempo que passei aqui”, resumiu o atleta.
Empereur não fez parte dos últimos treinos na Academia de Futebol e vai assinar sua rescisão nos próximos dias. Ele também não foi ao Paraguai com o elenco receber a primeira dose da vacina contra a covid-19 ofertada pela Conmebol.
Contratado em novembro do ano passado a pedido do técnico Abel Ferreira, o zagueiro se despede do Palmeiras com os títulos da Libertadores e da Copa do Brasil. Ele atuou em 26 partidas em sua passagem de oito meses e não marcou gols. Seu último jogo foi contra o Flamengo, na primeira rodada do Brasileirão.
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