Palmeiras perde para Defensa Y Justicia no tempo normal e nos pênaltis

A disputa de três jogos importantes logo após o período de folgas de dez dias para o elenco, após a conquista da Tríplice Coroa na temporada passada, custou caro ao Palmeiras. Após jogar bem e perder no pênaltis a Supercopa do Brasil para o Flamengo no domingo, nesta quarta-feira, no estádio Mané Garrincha, em Brasília, o time sentiu demais o cansaço, perdeu por 2 a 1 para o Defensa y Justicia no tempo normal e por 4 a 3 nas penalidades. O time argentino sagrou-se campeão da Recopa sul-americana.

Para piorar, o Palmeiras tem uma série de jogos atrasados pelo Paulistão. Nesta sexta, o time recebe o São Paulo e no domingo viaja até Ribeirão Preto para encarar o Botafogo.

Em Brasília, o começo do jogo foi como se esperava, com o Defensa y Justicia pressionando. A primeira chance de gol surgiu aos 14 minutos. Benítez arriscou de fora da área e Weverton tentou encaixar a bola, mas deu rebote, que sobrou nos pés de Pizzini. O meia bateu de primeira, mas chutou para fora.

Aos 18, foi a vez do Palmeiras ir para o ataque. Raphael Veiga achou Rony livre na área. Na hora do chute, ele foi travado com um carrinho desproporcional de Meza, já dentro da área.

O árbitro uruguaio Leodán Gonzalez só marcou o pênalti após intervenção do VAR (árbitro de vídeo). Veiga bateu firme no canto direito de Unsain e abriu o placar para o Palmeiras.

O time não aproveitou a vantagem e o Defensa cresceu. Aos 30, o time argentino empatou. O meia Pizzini foi acionado dentro da área nas costas de Gómez e cruzou rasteiro para trás. Brian Romero bateu forte de primeira e fez o gol.

O Defensa quase virou aos 36. Brian Romero chutou, mas Weverton espalmou. Na sequência do lance, a zaga afastou mal e a bola sobrou para Benítez arriscar para mais uma defesa do goleiro palmeirense.

O segundo tempo começou com a mesma dinâmica. O Defensa y Justicia perdeu um gol incrível aos 6 minutos – Pizzini tocou para Brian Romero nas costas de Luan, mas Weverton saiu bem e salvou sua equipe.

O Palmeiras se arrastava em campo, mas mesmo assim perdeu ótima chance de gol aos 15, quando Rony, dentro da área, bateu em cima de Unsain.

O jogo ficou ainda mais complicado para o Palmeiras aos 22, após a expulsão de Viña. O Defensa apertava o Palmeiras desde a grande área e ao Palmeiras só sobrava os contra-ataques. Aos 33, Patrick de Paula deu ótimo passe para Veron, que entrou na área em velocidade, mas chutou em cima do goleiro.

De tanto apertar, o time argentino virou. Aos 47, Empereur tentou sair jogando, se atrapalhou com a bola e Benítez chutou de longe para levar a partida para a prorrogação.

Aos cinco minutos do tempo extra, Felipe Melo lançou para Rony, que foi derrubado por Unsain – mais uma vez o árbitro precisou do VAR para confirmar a falta dentro da área.

Após muita confusão com os dois times, Brian Romero foi expulso. Na cobrança, Gustavo Gómez bateu mal e Unsain pegou. Na segunda parte do tempo extra, os times se pouparam para os pênaltis. O Defensa bateu quatro e fez todos. O Palmeiras chutou cinco e fez só três – Luiz Adriano, que entrou no segundo tempo da prorrogação só para isso, e Weverton desperdiçaram as cobranças.

FICHA

PALMEIRAS 1 X 2 DEFENSA Y JUSTICIA

PAALMEIRAS – Weverton; Marcos Rocha (L. Adriano), Luan, Gustavo Gómez e Viña; Danilo, Patrick de Paula (Felipe Melo) Raphael Veiga (Gabriel Menino); Breno Lopes (Mayke), Rony e Wesley (Veron, depois Empereur). Técnico: Abel Ferreira.

DEFENSA Y JUSTICIA – Unsain; M. Rodríguez, Frías, Meza e Benítez (Breitenbruch); Loaiza (Hachen), Fernández, Pizzini (Merentiel) e Rotondi (Isnaldo); Brian Romero e Walter Bou. Técnico: Sebástian Beccacece.

GOLS – Raphael Veiga, aos 22, Brian Romero, aos 30 do primeiro tempo. Benítez, aos 47 do segundo.

ÁRBITRO – Leodán Gonzalez (URU).

CARTÕES AMARELOS – Wesley, Loaiza, P. Paula, Benítez, M. Rocha e Frías.

CARTÃO VERMELHO – Viña.

Local: Mané Garrincha, em Brasília.

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