Apesar do incentivo ao distanciamento social e ao uso de máscaras, houve muita aglomeração e, por causa da chuvas, os equipamentos de proteção ficaram encharcados.
Manifestantes ligados a movimentos sociais como a União Nacional dos Estudantes e o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra ajudaram na distribuição de máscaras PFF2 e pediam o uso do equipamento durante todo o ato. “Este ato não vai ser como os deles”, diziam voluntários que distribuíam máscaras, em referência a manifestações recentes pró-governo, com aglomerações e em que máscaras não eram incentivadas nem usadas por todos.
Os protestos deste sábado são uma resposta às manifestações de apoiadores do presidente, como a “motocada” que aconteceu no último domingo, 23, no Rio de Janeiro. Apesar de abandonarem a defesa do “fique em casa”, os grupos defendem que é possível ir às ruas de maneira segura, com o uso de máscaras e distanciamento social. Os motivos para a mudança de tom, segundo líderes dos movimentos, são tanto a manutenção de índices elevados de contaminação e mortes devido à pandemia, quanto a crise socioeconômica e o comportamento de Bolsonaro, que tem participado de sucessivos atos.
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