“Estou feliz por poder manter o encontro de domingo com o Ângelus também na policlínica Gemelli. Agradeço a todos: senti sua proximidade e o apoio de suas orações. Obrigado de todo o coração!”, disse o pontífice da varanda do décimo andar, no que compareceu com algumas crianças enfermas, diante de fiéis que o receberam com aplausos.
Redação, O Estado de S.Paulo
11 de julho de 2021 | 07h49
Papa Francisco
Papa Francisco conduz oração de uma varanda do hospital Gemelli, enquanto ele se recupera da cirurgia de cólon, em Roma Foto: Guglielmo Mangiapane/REUTERS
ROMA – O papa Francisco apareceu em público neste domingo, 11, pela primeira vez desde que passou por uma cirurgia intestinal há uma semana. Saindo de uma varanda do hospital Gemelli de Roma, o Pontífice conduziu sua oração semanal perante centenas de pessoas.
“Estou feliz por poder manter o encontro de domingo com o Ângelus também na policlínica Gemelli. Agradeço a todos: senti sua proximidade e o apoio de suas orações. Obrigado de todo o coração!”, disse o pontífice da varanda do décimo andar, no que compareceu com algumas crianças enfermas, diante de fiéis que o receberam com aplausos.
Com 84 anos, Francisco foi submetido a uma cirurgia de cólon no domingo passado, 4, por “uma estenose diverticular grave com sinais de diverticulite esclerosante”, na qual parte do cólon foi removida, exigindo anestesia geral. Ele está progredindo favoravelmente.
Antes de rezar o Ângelus, recapitulou um trecho do Evangelho que fala da unção dos enfermos por Jesus de Nazaré, que o ajudou a falar sobre sua própria experiência durante esses dias de convalescença no hospital romano. “Nestes dias de internamento, experimentei a importância de um bom serviço de saúde, acessível a todos, como o da Itália e de outros países”, disse. E exclamou: “Não devemos perder este precioso bem. Devemos mantê-lo! E por isso devemos todos nos empenhar, porque serve a todos e requer a contribuição de todos”.
O papa Francisco explicou que cuidar de um doente implica, também, ouvi-lo: “a proximidade, a pressa, a ternura de quem cuida do doente é como uma carícia que faz o doente sentir-se melhor, alivia a dor e se acalme”, disse ele. “Mais cedo ou mais tarde todos precisaremos dessa unção e todos podemos doá-la a outras pessoas, com uma visita, um telefonema, uma mão estendida para quem precisa de ajuda”, disse ele.
Por fim, Francisco expressou o seu agradecimento e “incentivo” aos médicos e profissionais de saúde no seu quotidiano de trabalho e recordou aos doentes do mundo, para que “ninguém fique só” e todos possam contar com quem os escuta e os trate bem.
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