Largar com duas derrotas deixa o Santos na lanterna e praticamente fora da disputa pelo primeiro lugar da chave. Nesta quarta-feira, por exemplo, seria ideal uma derrota do Barcelona, em Guayaquil, diante do The Strongest. Senão, verá os equatorianos também abrirem seis pontos.
“A gente sabia que ia ser um jogo difícil. Mas o time veio com o intuito de ganhar. Infelizmente não conseguimos”, afirmou Pará. “Fizemos um belíssimo primeiro tempo. No segundo, numa desatenção bola parada, eles fizeram (o gol) e desestabilizou o nosso time.”
Sair atrás no placar foi uma ducha de água fria no Santos em um jogo no qual estava tranquilo até então em campo. O jovem elenco se abateu e não fez o goleiro Rossi trabalhar, prova da queda brusca de rendimento.
A reação tem de ser imediata. Não há mais espaços para tropeços. Ganhar do Strongest na terça-feira é obrigação. E Pará promete luta e empenho da equipe. “Enquanto tivermos forças, vamos procurar classificar”, prometeu. “A gente procurou jogar de igual para igual. Mas o Boca é muito forte em seus domínios”, admitiu.
Questionado sobre a enorme queda de rendimento após duas grandes apresentações contra o também argentino San Lorenzo na fase prévia, Pará culpou o calendário maluco do futebol para defender o Santos. “Estamos numa sequência grande de jogos, de dois em dois dias e isso está pesando. Mas repito: estaremos lutando até o final.”
Antes, porém, o time tem duelo duro contra o Red Bull Bragantino, sábado, na briga pela vaga no Paulistão. Está em terceiro na chave, com dois pontos a menos que o Guarani, e a cinco do Mirassol, restando três partidas. Além do Bragantino, ainda enfrentará Palmeiras e São Bento.
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