Ela se referia à iniciativa Nova Geração UE, de 750 bilhões de euros, para ajudar os países da região da moeda comum a lidar com a pandemia.
Para a autoridade, o tamanho, a estrutura e o financiamento por meio de emissão de dívida comum europeia são divisores de água nessa iniciativa.
Lagarde falou na cerimônia em Paris na qual recebeu o Prêmio Turgot, que homenageia figuras de destaque na economia. Ela não tratou muito do quadro atual da zona do euro, concentrando-se em boa medida em uma reflexão sobre crise anteriores.
Segundo ela, esses episódios mostraram a importância de uma “regulação financeira eficaz para o crescimento sustentável”, bem como de um compromisso digno de crédito em momentos de grande incerteza e de um alinhamento adequado nas políticas.
Para a presidente do BCE, que já ocupou o posto de diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), a “fragilidade intrínseca da zona do euro tem declinado”. Segundo ela, o continente tem mostrado que “agirá junto e adotará ação decisiva quando necessário”.
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