Segundo Curé, as respostas mostraram que os usuários valorizam privacidade, segurança e ampla usabilidade. Para atingir tais fins, o dirigente apontou que as CBDCs precisam serem feitas para funcionar mais convenientemente.
Os dados de pagamento devem ser protegidos, e funções digitais que não estão disponíveis com dinheiro pode ser desenvolvidas, como programabilidade ou micropagamentos viáveis, sugeriu.
O dirigente lembrou a importância do tema, apontando que as big techs “estão expandindo sua pegada em pagamentos de varejo”, enquanto as “stablecoins estão batendo na porta, buscando aprovação regulatória”. Além disso, as plataformas de finanças descentralizadas (DeFi, na sigla em inglês) estão desafiando as regras tradicionais mediação financeira, apontou, lembrando que “todos eles vêm com diferentes questões regulatórias, que precisam ser rápidas e obter respostas consistentes”.
As moedas dos bancos centrais tem vantagens exclusivas: segurança, finalidade, liquidez e integridade, destacou. “Com as economias se tornando digitais, elas devem continuar a se beneficiar dessas vantagens. O dinheiro está no coração do sistema e deve continuar a ser emitido e controlado por pessoas confiáveis, apontou. Por sua vez, lembrou que “o dinheiro dos BCs terá que evoluir para se adequar ao futuro digital”.
Na última semana, o BIS lançou o Projeto Dunbar, que tem como objetivo desenvolver um protótipo de plataformas compartilhadas para transações internacionais usando várias CBDC.
As autoridades monetárias de Austrália, Malásia, África do Sul e Cingapura estão envolvidas na iniciativa.
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