“Estamos indo muito bem lá em Glasgow, como fomos na Itália”, disse Bolsonaro durante evento em Ponta Grossa (PR).
No último fim de semana, o presidente esteve em Roma para a cúpula do G20. Contudo, o evento foi marcado pelo isolamento do Brasil frente a outras nações.
Bolsonaro escolheu não ir à COP-26, evento em que se reúnem os mais importantes líderes globais para discutir as mudanças climáticas, e delegou a chefia da comitiva brasileira ao ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite.
‘Meia dúzia de hidrelétricas’
O presidente disse ainda ser possível construir “meia dúzia de hidrelétricas” no Vale do Rio Cotingo, que fica na região amazônica, e minimizou o impacto socioambiental da construção. “Se fizer hidrelétricas, vai ter energia para Norte e Nordeste. Por que não fazemos hidrelétricas? Porque é reserva indígena”, declarou.
E acrescentou: “Ninguém quer destruir o meio ambiente, mas entre uma perereca e a nossa vida, ficamos com a nossa vida.”
Solução para crise hídrica
De acordo com Bolsonaro, as construções poderiam ser uma solução para a crise hídrica pela qual passa o Brasil. “A gente não precisaria viver essa crise pedindo a Deus para chover”, disse. No entanto, a crise hídrica passa pela falta de chuvas, e não de reservatórios, que estão em níveis baixos. “Belo Monte não serve para nada”, acrescentou o presidente.
Nióbio
Tema caro ao chefe do Executivo, a exploração de nióbio foi mais uma vez tema de seu discurso. De acordo com o presidente, ele sugeriu ao BNDES a compra de ações de minas do metal.
ICMS
Em outra insistência de retórica, Bolsonaro ainda voltou a pedir aos governadores a redução do ICMS do combustível e do gás de cozinha. “Não criem vale-gás, tirem o imposto do gás”, disse o presidente.
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