Bostic, que na maior parte do ano vem defendendo que o Fed reduza suas compras mensais de US$ 120 bilhões em ativos financeiros, disse em entrevista ao The Wall Street Journal que recentes dados econômicos fracos e o ressurgimento da pandemia de coronavírus exigem mais tempo para se decidir sobre a eventual remoção de estímulos monetários.
Ele, no entanto, avaliou que a economia dos EUA se mantém numa “posição bastante forte” e que a disseminação da variante Delta da covid-19 não interrompeu ou reverteu a recuperação do país, ainda que tenha “definitivamente desacelerado o ritmo de progresso”.
Bostic, que não vota nas reuniões do Fed este ano, também reiterou esperar que a primeira alta dos juros básicos venha no fim de 2022.
Ainda na entrevista, Bostic previu que o salto da inflação nos EUA perderá força, mas ressaltou que isso poderá demorar mais do que se imaginava.
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