Kaplan considerou “saudável” o início desse debate pelos dirigentes do Fed. Caso o início da redução nas compras demore muito e desequilíbrios sejam criados, poderia ser preciso adotar medidas “que não gostaria”, mais agudas, advertiu. O dirigente demonstrou otimismo sobre a economia dos EUA, prevendo crescimento de “aproximadamente 6,5%” no país neste ano.
Segundo Kaplan, a taxa de desemprego deve chegar ao fim deste ano em “4,5%, 4%”.
Ele disse que a vacinação contra a covid-19 está bem mais acelerada do que sua previsão anterior, em um quadro também de maior apoio fiscal. O gráfico de pontos com projeções atualizadas, divulgado pelo Fed na semana passada, reflete a perspectiva “dramaticamente melhor” nos EUA agora.
Kaplan previu que a inflação, medida pelo índice de preços de gastos com consumo, deve ficar em 2,4% neste ano, “com risco de alta”.
Ele comentou sobre a retomada no mercado de trabalho, prevendo que ela ganhará mais força, e disse que houve um movimento mais acelerado de fusões entre empresas, bem como de antecipação de aposentadorias – neste último caso, notou que será preciso ver se parte disso será revertida adiante.
Para o dirigente, a demanda por trabalhadores pode ganhar mais força, conforme a reabertura econômica acontece nos EUA. Outro aspecto citado por ele foi os preços de residências, em nível “historicamente elevados” atualmente.
A autoridade falou em evento virtual, com a presença também do presidente do Fed de St. Louis, Jim Bullard.
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