“Nosso posicionamento sempre foi de transparência e para fornecer um atendimento humanizado para que nossos clientes tenham em mente que estaremos aqui para qualquer situação, seja uma dúvida, um elogio ou uma reclamação”, diz Cristina Junqueira, cofundadora do Nubank.
Já o C6 Bank quer ser uma marca de estilo de vida “moderna e descolada”, segundo a chefe da área de marketing, Alexandra Paim. “O nome C6 Bank foi inspirado no número atômico do carbono, uma substância versátil e que é essencial para a vida”, diz ela. “Queremos estar na vida das pessoas assim, de forma natural.”
Para Leandro Claro, sócio do BTG Pactual e chefe de marketing do varejo digital, o maior índice de sucesso é estar presente na vida do cliente, “antecipando necessidades e trazendo a resposta antes mesmo que ele faça a pergunta”.
O esforço para divulgar marca e serviços tem se repetido nas redes sociais. Embora uma piada corrente seja a de que “o estagiário” é quem cuida dos perfis corporativos, há muito trabalho por trás deles. No Nubank, por exemplo, há 30 profissionais dedicados a essas interações. “A estratégia envolve equilibrar o que a marca precisa comunicar com o que a audiência fala”, diz Cristina.
E os bancos tradicionais não estão dormindo enquanto a concorrência avança. Há anos, interagem em redes sociais, fazem ações em reality shows, distribuem brindes e veiculam campanhas de cunho emocional. “Não é só porque é mais velho que é antiquado”, diz o professor e coordenador do MBA em Tendências e Estudos do Futuro da ESPM, Fábio Borges.
Com maior verba para publicidade, os bancos podem ser mais arrojados. Segundo Borges, se não tomam essa atitude, é porque não querem. “Às vezes, apenas querem ir por outro caminho.” Isso não impede provocações, como a campanha na qual o Nubank vendia ursinhos, dizendo que era o único “TED” cobrado na fintech.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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