A produção diminuiu pelo terceiro mês seguido, período em que acumulou uma perda de 4,4%, segundo os dados da Pesquisa Industrial Mensal do IBGE.
“Mais do que o resultado negativo em si, a gente observa claramente um predomínio de taxas negativas. Isso de alguma forma reforça o que a gente vinha colocando em meses anteriores, o recrudescimento da pandemia e todos os efeitos que isso traz para o setor produtivo”, disse André Macedo.
Na passagem de março para abril, houve perdas na produção em 18 das 26 atividades investigadas. Segundo André Macedo, a piora da pandemia afetou a indústria pela dificuldade no acesso a matérias-primas e pela elevação dos custos de produção.
Ao mesmo tempo, uma série de fatores associados à demanda doméstica também atrapalham o setor industrial, como a reedição tardia do auxílio emergencial e em valor mais baixo que o do ano passado, a inflação em patamar elevado e o alto nível de desemprego no mercado de trabalho.
“São fatores que já vêm há algum tempo e explicam essa perda de ritmo que o setor industrial vem mostrando nos últimos meses”, disse o gerente do IBGE.
Comentários estão fechados.