“Tem uns que tem mais paciência para aguentar desaforos que são ditos ali e tem outros que não têm. Então, o Wagner aguentou até determinado ponto e, em outros, acabou dando uma aloprada, o que eu acho perfeitamente normal”, disse Mourão a jornalistas na chegada ao Palácio do Planalto.
Rosário saiu da sessão na condição de investigado após protagonizar um bate-boca com a senadora Simone Tebet (MDB-MS), chamada por ele de “descontrolada” após questioná-lo sobre o caso Covaxin. O ministro é suspeito de prevaricação na apuração de possíveis irregularidades de contratos de aquisição de vacinas contra a covid-19, após ter sido chamado de machista pela ofensa à parlamentar, pediu desculpas públicas pelo ocorrido.
“A pessoa tem que ter muito sangue-frio para aguentar o deboche que muitas vezes é colocado ali. Ainda mais porque eu conheço bem o Wagner, o Wagner é uma pessoa séria”, seguiu o vice-presidente. Na sua visão, a CPI, que hoje estuda uma prorrogação dos trabalhos, já poderia ter apresentado seu relatório. “O que tinha que ser investigado já foi investigado. Eles têm plenas condições de apresentar um relatório”, acrescentou Mourão.
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