Na avaliação da agência, o presidente da República, Jair Bolsonaro, e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva devem ser candidatos competitivos, apesar de seus altos índices de rejeição. “As iniciativas políticas pós-eleição e a capacidade de formular coalizões fortes serão cruciais para o crédito do Brasil”, ressalta.
Atualmente, a S&P Global considera que a falta de uma coalizão “sólida e estável” no Congresso e a pressão para manter gastos elevados em resposta à pandemia representam desafios substanciais para o País avançar na agenda econômica e fiscal, em particular pois várias reformas requerem emendas na Constituição.
A agência diz não esperar progressos importantes nas “complexas reformas fiscais” nos próximos dois anos, diante do quadro econômico e político desafiador, mas sim algumas mudanças, como uma reforma em regras para o serviço público para novos funcionários e em medidas para reduzir a complexidade da carga tributária, o que poderia aliviar a pressão sobre as finanças públicas e impulsionar o investimento privado no médio prazo, na opinião da S&P Global.
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