Por medida de segurança, a organização dos Jogos não revelou o nome do atleta, modalidade ou país de origem. Apenas garantiu que ele não se encontrava em estado grave. Foi o primeiro caso de atleta hospitalizado, contando Olimpíada e Paralimpíada. Da mesma forma, a porta-voz do comitê organizador local, Masanori Takaya, não revelou a função do outro trabalhador dos Jogos que foi para o hospital, embora tenha garantido que também não era um caso grave de covid-19.
Mais de 4,4 mil competidores foram selecionados para competir nos Jogos Paralímpicos, que acabam neste domingo, dia 5. Preocupados com a emergência sanitária, os organizadores reforçaram ainda mais o controle dos atletas às medidas de prevenção contra a doença.
A principal medida foi que viajantes de outros países que fossem atletas, membros de delegações ou da imprensa só pudessem frequentar locais autorizados com limite de tempo e em transportes cadastrados dos Jogos Paralímpicos. Na Olimpíada, essas restrições eram válidas apenas durante um período de quarentena de 14 dias, logo após a chegada ao país.
Outras medidas foram a ampliação da testagem entre os atletas e exigências maiores de distanciamento social do que os protocolos seguidos na Olimpíada. As competições também ocorreram completamente sem público.
De acordo com a universidade americana Johns Hopkins, o Japão contabiliza, desde o início da pandemia, 1,5 milhão de casos do novo coronavírus e pouco mais de 16 mil mortes. Nos últimos dias, o país asiático registrou mais de 21 mil casos diariamente, enquanto cerca de 50% da população já recebeu as duas doses da vacina. Cidades como Tóquio passaram a Paralimpíada em estado de emergência.
Comentários estão fechados.