O Paraná registra o maior crescimento econômico do Brasil

O Paraná destaca-se na economia brasileira com um impressionante crescimento econômico de 9,1% entre janeiro e outubro de 2023, conforme os dados do Índice de Atividade Econômica Regional (IBCR), divulgados pelo Banco Central. Este desempenho coloca o estado na liderança nacional, superando significativamente a média do país de 2,4% e o segundo colocado, Goiás, com 6,2%.

O IBCR, que é um indicador mensal, reflete o desempenho nos setores agropecuário, industrial, de serviços e de comércio, baseando-se nas pesquisas do IBGE. O Paraná, além do destaque no IBCR, também registrou um aumento de 6,1% no Produto Interno Bruto (PIB) nos primeiros nove meses de 2023, indicando uma soma de R$ 485,8 bilhões e representando 6,1% do PIB nacional.

Jorge Callado, diretor-presidente do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), ressalta que este crescimento econômico é o resultado de um aumento substancial na produção industrial, serviços e uma forte expansão na produção agrícola do estado. Ele também aponta que, ao longo dos últimos 20 anos, a economia paranaense diversificou-se, com diversas regiões aumentando sua participação no PIB estadual.

O estudo ainda aponta que a economia do Paraná está mais distribuída entre suas regiões, com cada real investido pelo Estado nos municípios gerando um incremento significativo no PIB.

O IBCR é formulado a partir de uma metodologia que incorpora dados da produção agropecuária, industrial e de serviços, com pesos determinados pelas estatísticas do IBGE e informações estruturais de outras pesquisas. Este crescimento econômico notável do Paraná ressalta a importância de se observar as dinâmicas regionais para entender a economia brasileira em sua totalidade.

Confira os indicadores de janeiro a outubro de 2023:

  • Paraná – 9,1%
  • Goiás – 6,2%
  • Pará – 5,1%
  • Minas Gerais – 4,3%
  • Rio de Janeiro – 4,3%
  • Bahia – 3,2%
  • Amazonas – 3,2%
  • Rio Grande do Sul – 2,8%
  • Espírito Santo – 2,5%
  • Santa Catarina – 2,4%
  • Pernambuco – 1,7%
  • São Paulo – 1,3%
  • Ceará – 0,9%
  • Média nacional – 2,4%
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