Paraná alerta e intensifica vacinação contra poliomielite

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) está reforçando o alerta à população sobre a importância da vacinação contra a poliomielite, doença grave e altamente contagiosa que pode causar paralisia permanente. Atualmente, a cobertura vacinal no Paraná está abaixo da meta nacional: segundo o Programa Estadual de Imunizações, apenas 83,18% das crianças receberam a terceira dose da vacina inativada (VIP) e 84,44% o reforço, índices inferiores ao objetivo de 95% estabelecido pelo Ministério da Saúde.

O esquema vacinal vigente prevê quatro doses da vacina VIP, aplicadas aos 2, 4 e 6 meses de idade, com reforço aos 15 meses. A vacina está disponível gratuitamente em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS) do estado.

Prevenção efetiva e compromisso estadual

O secretário Beto Preto destaca que a imunização é uma das medidas mais eficazes de prevenção em saúde pública:

“A poliomielite é uma doença que já foi eliminada no Brasil, mas só continuaremos livres dela se mantivermos as altas coberturas vacinais. Cada dose aplicada é uma garantia de proteção para as nossas crianças e um passo fundamental para evitar o retorno de doenças que já não circulam há décadas.”

A poliomielite, ou paralisia infantil, é causada por um vírus que afeta o sistema nervoso e pode provocar paralisia irreversível. O Brasil não registra casos desde 1989 e, no Paraná, o último caso foi em 1986. No entanto, a baixa adesão à vacinação em algumas regiões reacende o risco de reintrodução da doença.

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Estratégias de mobilização para garantir proteção

A ampliação da cobertura depende da atuação conjunta de gestores, profissionais de saúde e famílias. A Sesa desenvolve o Programa Paraná Imuniza, que inclui capacitação de equipes, apoio técnico às regionais, busca ativa de não vacinados e campanhas de conscientização, além de mutirões e ações fora das unidades de saúde.

O secretário Beto Preto reforça:

“Vacinar é um ato de amor e de responsabilidade coletiva. O Paraná trabalha para fortalecer as ações de busca ativa e garantir que nenhuma criança fique sem a proteção necessária.”

Pais e responsáveis devem manter a caderneta de vacinação atualizada e buscar as doses previstas para suas crianças, protegendo não apenas a família, mas toda a comunidade.