Paraná registra crescimento econômico acima da média nacional em setembro

O Paraná destacou-se entre os estados brasileiros com um dos maiores crescimentos proporcionais na atividade econômica em setembro, com um avanço de 5,3%. O dado foi extraído do Índice de Atividade Econômica Regional (IBCR), divulgado nesta quarta-feira (04) pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), com base em informações do Banco Central.

Ao registrar  uma diferença positiva de 0,2 ponto percentual, a variação paranaense superou a média nacional de 5,1%. O estado também apresentou desempenho mais expressivo do que São Paulo, com crescimento de 3,8%; Goiás e Bahia, ambos com 4,6%; e Rio de Janeiro, que registrou apenas 0,1%.

Indústria como impulsionador de crescimento

Englobando também os setores agropecuário, comércio e de serviços, o indicador demonstra que a indústria paranaense despontou como um dos principais fatores para esse desempenho econômico. Segundo a Pesquisa Mensal da Indústria de setembro, o setor cresceu 3,7% em comparação ao mesmo mês do ano anterior, superando a média nacional de 3,4%. O Paraná também ultrapassou São Paulo (2,9%), Rio Grande do Sul (2,5%) e Rio de Janeiro, que apresentou retração de 4,5%.

De acordo com Jorge Callado, diretor-presidente do Ipardes, o resultado reflete o alinhamento do IBCR com outros indicadores econômicos do estado, como o crescimento do emprego e a melhoria nos salários da população paranaense.

Panorama econômico amplo

Além do IBCR, outros dados recentes reforçam o fortalecimento da economia do Paraná. No segundo trimestre de 2024, o Produto Interno Bruto (PIB) estadual cresceu 2,89%, alcançando R$ 176 bilhões no período. Esse dinamismo tem consolidado o estado como a quarta maior economia do Brasil, com um PIB de R$ 614,61 bilhões em 2022, conforme o Sistema de Contas Regionais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Comparativo nacional

O desempenho do Paraná em setembro coloca o estado entre os líderes do crescimento econômico, atrás de Santa Catarina (6,12%) e Ceará (6,07%), mas à frente de estados como Minas Gerais (5,44%) e Rio Grande do Sul (5,60%). Veja abaixo o desempenho de outros estados no período:

  • Rio de Janeiro: 0,17%
  • Espírito Santo: 2,61%
  • Amazonas: 2,70%
  • Pará: 3,44%
  • São Paulo: 3,86%
  • Bahia: 4,66%
  • Goiás: 4,69%
  • Pernambuco: 5,20%
  • Paraná: 5,34%
  • Minas Gerais: 5,44%
  • Rio Grande do Sul: 5,60%
  • Ceará: 6,07%
  • Santa Catarina: 6,12%
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