O Governo do Paraná realizou, no sábado (22), a soltura de 50 mil peixes nativos na bacia do rio Iguaçu, na represa da Usina Hidrelétrica de Salto Osório, em Sulina, Sudoeste do estado. A iniciativa integra a segunda fase do Projeto Rio Vivo, coordenado pela Secretaria Estadual do Desenvolvimento Sustentável (Sedest), com foco na recomposição da ictiofauna e na preservação dos ecossistemas locais.
Benefícios Ambientais e Educação
Além de repovoar o rio, o evento promoveu a educação ambiental ao reunir dezenas de crianças de escolas municipais. Elas participaram da soltura dos peixes e do plantio de mudas nativas, aprendendo sobre a importância da conservação ambiental. A ação contou ainda com 60 barcos de pescadores esportivos da Copa Iguaçu de Pesca, moradores da região e autoridades estaduais e municipais.
Francisco Martin, da Superintendência Geral das Bacias Hidrográficas e Pesca da Sedest, destacou o papel das crianças: “Elas replicam comportamentos aprendidos em ações como essa, o que é essencial para o futuro do meio ambiente.” Ele ressaltou que o projeto une esforços de diversos setores para recompor a natureza e conscientizar a sociedade.
Próximas Etapas do Projeto Rio Vivo
A próxima soltura está marcada para 11 de abril no Rio Ivaí, em Japurá, Noroeste do Paraná, com previsão de liberar 100 mil peixes nativos. O Projeto Rio Vivo, iniciado em 2021 pela Sedest em parceria com o Instituto Água e Terra (IAT), visa conservar as bacias hidrográficas do estado, com meta de soltar 10 milhões de peixes até 2026. Na segunda etapa, iniciada em novembro de 2024 com investimento de R$ 557,8 mil, serão 2,626 milhões de animais. Entre 2021 e 2022, o ciclo inicial alcançou 2,615 milhões.
Os peixes, soltos em fase juvenil para maior sobrevivência, seguem a Resolução Sedest/IAT nº 10, que proíbe espécies exóticas e garante o repovoamento sustentável. Mais informações estão disponíveis no site da Sedest.
Impacto do Rio Vivo no Paraná
O projeto otimiza o uso da água, recompõe a fauna aquática e fortalece a educação ambiental, beneficiando tanto o ecossistema quanto a população. “Tão crucial quanto repovoar os rios é engajar a sociedade civil”, afirmou Martin.
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